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terça-feira, 15 de maio de 2012

Avenida Presidente Vargas

Início das obras na Avenida Presidente Vargas

Desde o século XIX pensou-se em secar o pântano existente no Canal da São Diogo, lá pela altura da hoje Cidade Nova. Um foco de malária e outras doenças que grassavam  no Rio de Janeiro. Por volta de 1857, iniciou-se a obra de construção do canal do mangue de São Diogo, o que levou ao aterramento da lagoa da Sentinela e dos pantanais ali existentes que iam até o Campo da Aclamação, ou Campo de Sant”Anna, como foi também chamado.


Obras década1940
 No governo de Henrique Dodsworth (1937-1945)[1] como prefeito do Distrito Federal foi aberta a Avenida Presidente Vargas, de modo a prolongar a Avenida do Mangue até o atual Arsenal de Marinha. A abertura desta avenida exigiu a demolição de 525 prédios e fez desaparecer inúmeras ruas. A avenida Presidente Vargas tem 2.040 metros de extensão até a Praça Onze. Se medirmos até a Praça da Bandeira a extensão é de 4 quilômetros. A largura da avenida mede 80 metros na Candelária e 90 metros no trecho próximo ao Canal do Mangue.

É uma avenida movimentadíssima e tem entre os prédios que a ladeiam o da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, o edifício sede da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a antiga sede da CEG e o Hospital São Francisco de Assis, tombados pelo patrimônio histórico, o último em péssimo estado de conservação.



Antigo prédio da CEG

Hospital são Francisco de Assis



[1] Foi médico e político. Nasceu na rua do Catete. Era sobrinho de Paulo de Frontin. Foi deputado em 1933 e 1935 e professor do Colégio Pedro II. Foi interventor do Distrito Federal de 1937 a novembro de 1945.

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