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domingo, 9 de setembro de 2012

A cinematographia do Rio de Janeiro nas páginas do CINEARTE

CINEARTE de 1926
Fonte: Biblioteca Nacional brasileira

Em 1926, em março, a cidade do Rio de Janeiro tinha muitos cinemas e o carioca não se furtava de admirar através da grande tela heróis, vilões, dramas e histórias curiosas, a maioria vinda de Hollywood.
O periódico Cinearte era especializado em promover os filmes, contar as fofocas dos bastidores e tornar conhecidas e próximas as estelas dos filmes americanos.
Esta propaganda era do Cinema Avenida, o Palais e o Ideal apresentam o drama "A fallencia do casamento", exibindo, acabrunhados, os atores principais.
Reclama o período, em seu segundo número que "ninguém vá a uma temperatura de 30 gráos à sobra  metter-se em uma saleta de 5 X 10 metros de area, onde a ganancia de exploradores accumula 400 cadeiras para os espectadores[...] (anno I, nº 2, p.1)
Ainda que o ambiente não fosse o mais confortável, como parece, o número de espectadores não decrescia e os lançamentos eram sempre concorridos.
O período apresentava, também, anúncios, de página inteira do Biotônico Fontoura.
"Perdoar e Esquecer", "Murmúrio Eterno" e outros títulos chamativos ocupavam o espaço da revista com as últimas notícias sobre a noite de Pasadena onde um grupo de atores esteve participando de uma festa.



A. A. Fagundes, com vários jornalistas de São Paulo, explica o processo da cinematographia mostrando como fazer um roteiro, a iluminação das cenas... começava aí, provavelmente, o cinema nacional.

Um comentário:

Kátia Soares disse...

Querida Helô,
não conheço outra pessoa que saber exercer tão bem esse pensamento que você mesmo evoca de Walter Benjamim: "É a transmissão, é o compartilhar, que transforma a vivência em experiência".
Obrigada pelos compartilhamentos maravilhosos!!!!!!!
Kátia.