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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Centro de Memória: CEMI


Heloisa Helena Meirelles dos Santos[1]
CEMI-ISERJ/ UERJ
helohmei@gmail.com

Centro de Memória Institucional – arquivos escolares – cultura escolar

O acervo
Os arquivos escolares, constituídos por documentos específicos produzidos no fazer escolar através de práticas administrativas e pedagógicas (MOGARRO, 2005, p.105), são um rico manancial para a historiografia da educação por permitirem, através de novas fontes, reconstituir a cultura escolar e estudá-la. O ISERJ, por conta de sua longa história de 129 anos[2], acumulou um acervo documental rico e diversificado, em diferentes suportes, que conta a história institucional através de documentos que refletem sua cultura escolar. A partir deles é possível o estudo das práticas ali desenvolvidas porque sua diversidade estimula, entre os documentos, um diálogo possível.
A partir de 2005 este acervo foi para o Centro de Memória Institucional (CEMI) que passou a reunir, catalogar e difundir o arquivo para uso de pesquisadores intra e extramuros da instituição.
O acervo do CEMI contém, por exemplo, dentre vários itens, dois livros encadernados de notas fiscais da Escola Normal. Neles se encontra através das notas da Viúva Hohman com Officina de Marceneiro, do Armazém dos Materiaes e Madeiras, da Livraria Acadêmica de J.G. de Azevedo, do Manoel C. Lopes, e muitas outras, todo o material comprado de 1886 a 1890, que retrata parte do comércio do Império e dos primeiros anos da República na sede da Corte e depois, capital do país.
Pela venda da Livraria Nicolau Alves, a Alves & Co. podemos saber os livros e autores utilizados na Escola Normal, dentre eles: de Souza, a obra Bahia do Rio de Janeiro; de Rego, Álgebra; de Aulete, Dicionário Portuguez; de P. Guimarães, Anatomia, em dois volumes; de Braunis e Bouchard, Anatomie; de H. de Mello, Atlas do Brasil. Esta livraria anunciava-se em sua nota fiscal: vendem-se por diminuto preço os livros para os Collegios, Escolas de Marinha, Militar, Medicina, Polythechmica, Faculdades de Direito. Esta casa encarrega-se de mandar vir da Europa e dos Estados-Unidos qualquer encommenda de livros, por uma diminuta commissão.[3]
As notas fiscais, todas manuscritas, encaminham o leitor para o Rio de Janeiro no oitocentos e reconstituem: a geografia urbana, através dos endereços; a forma como eram administradas as lojas, porque o dono era também o único empregado; as necessidades da Escola Normal da Corte, que variava de livros e materiais de consumo administrativo a sacos de aniagem e consertos no piano do educandário.
Os cadernos escolares são outro item do acervo. Tidos por Mignot (2008, p.7) como objetos quase invisíveis, por nosso hábito de tê-los, manuseá-los e incluí-los no cotidiano, por Viñao (2008, p. 15) como refletindo, ao mesmo tempo, uma produção infantil, um espaço gráfico e um produto da cultura escolar, esses cadernos foram doados pelos familiares da ex- aluna Darcy Motta. São distribuídos pelas diferentes disciplinas da aluna, de 1935 a 1939 e apresentam as práticas, os projetos e os valores escolares na formação de professores do Instituto de Educação.[4]
O CEMI possui também grande coleção de mapas murais que possibilitam reconstituir práticas educativas e que analisados junto a outros objetos como por exemplo, as coleções de pedras, ou os sólidos geométricos, ou ainda a vidraria do gabinete de Física, reconstroem parte da cultura escolar visível através dos artefatos.
Fazem parte do acervo as fichas funcionais e os livros de designação, ambos manuscritos, que informam a vida funcional de professores e funcionários da instituição trazendo, também, anotações biográficas, o que permite estabelecer a trajetória destes profissionais naquele ambiente escolar.
A correspondência entre Universidade do Distrito Federal[5], com os professores E. Albertini, Pierre Deffontaines e M. Henri Hauser, por outro lado, permitem que se reconstruam os cursos ministrados por aquela universidade com os professores europeus por ela contratados, as necessidades e projetos para a educação naquele momento.
Os grandes livros manuscritos, como o caderno circular que registra as correspondências cotidiana da Escola Primária, desde os anos de 1931, com os diferentes setores da instituição mostram as dificuldades da escola na implantação do ideário escolanovista: falta de professores e estagiários, falta de espaços, mobiliário e até material. Assim como as Actas da Congregação mostram seu poder político e os embates dos professores da Escola Normal acontecidos nas sessões.[6]
Também os diferentes equipamentos utilizados no ensino indicam as tecnologias da época e dão indícios sobre a forma como a escola, e os professores, se apropriaram delas para motivar o aluno e enriquecer e até divulgar a modernidade através do conhecimento transmitido. São assim os epidiascópios, de procedência alemã, que projetam slides de vidro sobre diferentes temáticas de cadeiras/disciplinas, comprados na França, ou pequenos filmes sobre itens do programa ministrado, ou os experimentos prontos comprados em várias cidades européias para as práticas de Física e Química no uso do método intuitivo[7], ou ainda as coleções vindas do Museu Nacional.
As mesas, cadeiras e bancos escolares, o mobiliário de cada época, que fazem parte do acervo, indicam a ordem disciplinar, o papel do professor e comportamento esperado do aluno Assim, os bancos escolares de três assentos, usados na escola primária anexa à Escola Normal, possibilitam pensar sobre a dificuldade de movimento do aluno na sala de aula e da ordem disciplinar estabelecida então. Este mobiliário, se comparado, por exemplo, às mesas redondas com cadeiras individuais das classes da Escola de Professores do Instituto de Educação, ou as cadeiras universitárias da UDF, possibilitam refletir, respectivamente, sobre a interação entre os alunos - que ficavam sentados quatro a quatro - ou individualmente, com amplo espaço para a escrita,  a mobilidade de seus corpos e sua participação física durante as aulas.

Reunião e difusão do acervo

A reunião de todos os documentos que constituem o acervo envolveu busca em todo o espaço geográfico da instituição e o uso da internet para que fosse possível receber doações, digitalizadas ou não, de fora da escola que enriquecessem o arquivo. Assim, foi, por exemplo, quando o CEMI disponibilizou um site e um blog[8].
O site, quando ativo[9], segundo o Google Analytics foi lido na Espanha, Portugal, Estados Unidos, Rússia, Ilhas Canárias, Filipinas, etc., com predominância no Brasil (Sudeste e Nordeste). Este site possuía links, um dos quais era a Área do Pesquisador, que disponibilizava artigos sobre a História institucional, de autoria dos pesquisadores que, naquele momento, faziam pesquisas no CEMI.
blog tem o objetivo de difundir o acervo existente. Assim, comenta e faz pequenos artigos sobre os itens que estão sendo catalogados. Até o mês de setembro de 2009 foram postados 214 pequenos artigos, dentre eles A Coleção de Cadernos de Caligrafia A Escrita Brasileira: a autora e a obra, de autoria da pesquisadora Rosa Maria Souza Braga[10] que divulgou pesquisa sobre a Professora Orminda Isabel Marques. Esta divulgação proporcionou ao CEMI inúmeros documentos (fotos, livros e trabalhos feitos sob a orientação daquela professora) enviados pela sua sobrinha-neta da pesquisada.
Também os funcionários e professores da escola, por sua vez, trouxeram, de suas casas, material por eles considerado valioso[11], que recolheram do lixo em algum momento da história recente do Instituto. Recebemos: filmes, retratos, livros e até a ata de inauguração da Escola em 1880.
O CEMI possui, por conta dos inúmeros documentos iconográficos como mobiliário escolar equipamentos usados nas práticas educativas; magnéticos como filmes, fitas de vídeos VHF, fitas cassete, slides; cartográficos, como plantas arquitetônicas do projeto de construção e de modificações e reformas realizadas no prédio da instituição, um Museu de Equipamentos e Instrumentos Escolares. Também fazem parte desta coleção as inúmeras imagens que retratam os eventos escolares e que possibilitam, com outros itens, a reconstituição do ambiente escolar.
Compõe, ainda, o acervo os diferentes artefatos utilizados no ensino de História Natural, uma parte destes, espólio do Pedagogium[12], comprados na Europa, especialmente na Alemanha e na França, em diferentes períodos da vida institucional, dispostos no Museu de História Natural.
Recentemente foi incorporado ao CEMI o setor de obras raras, antes da Biblioteca, e os livros de referência escritos por professores do ISERJ, desde a Escola Normal da Corte. Este acervo bibliográfico permitirá que o pesquisador possa, na perspectiva de Chartier (2007, p. 10) examinar, pelo conjunto dos escritos, as práticas que os produziram, ou que os empregaram, as diferentes formas de escrita e a pluralidade de seus usos.

Contribuições acadêmicas

Desde a inauguração do Centro de Memória, e ainda que não se tenha podido, ainda, catalogar todo o arquivo, inúmeros pesquisadores têm utilizado as fontes ali existentes para seus artigos, pesquisas, teses e dissertações. Assim, já foram atendidas alunos e pesquisadores das seguintes instituições: UERJ, ISERJ, UFRJ, PUC, USP, University of Texas (Austin, Texas, EUA), Universidade do Porto (Porto, Portugal), UNICAMP, UFF, IMPA[13], UESC, Fundação Joaquim Nabuco, TV Globo, produção do filme Suprema Felicidade, etc.

Quadro 1. Pesquisas realizadas no CEMI por assunto (2006 – 2009)
Assuntos Pesquisados
Tipo de Arquivo Pesquisado
Suporte
Escola Normal da Corte
Decretos, Livro de Ponto, 3ª Via de Contas (1880-1883), Programas e Pontos (1880-1894), Livro de Designações e Licenças, 3ª Via de Contes (1886-1890), Atos de Investidura.
Textual manuscrito
Escola Normal da Capital Federal
Livro de Matrículas (1892), Livro de Correspondência (1890-1892), Livro de Inventário dos Gabinetes de Física e Química (1890-1894), Atas da Congregação (1880-1890), Atas da Congregação (1912- 1917), Ofícios do Diretor (1897- 1898), Inventário dos Gabinetes de Física e Química (1890-1894), Programas de Pontos (1880-1894)
Textual manuscrito
Instituto de Educação
Correspondência Escola de Aplicação 1931
Textual manuscrito
Professores da instituição: Ignácio Azevedo do Amaral, Afrânio Peixoto, Vicente Tapajós, Basílio de Magalhães, Euclides Roxo, Edgard Sussekind de Mendonça, Raul Moreira Lellis, Janetta Budin, Eneias Martins de Barros, Mário da Veiga Cabral, Padre Álvaro Negromonte, Lourenço Filho, Orminda Isabel Marques, Heloisa Marinho
Fichas funcionais, Livros de Designação.
Fotos e álbuns de formatura








“A Escrita na Escola Primária”, fotos, trabalhos de alunos
Textual manuscrito

Imagem









Textual (bibliográfico), imagem, textual (produção)
Curso de Formação de Professores para o Ensino Normal (CFPEN)
Diplomas, legislação, matrículas, fichas de elaboração de diplomas.
Textual
Vestuário escolar
Fotos e álbuns 1940, 1950, 1960. 
Imagem
Pedagogium
Arquivos do Instituto (1934), artefatos do Museu de História Natural
Textual (bibliográfico),
iconográfico

Plantas arquitetônicas
Projeto de construção, reformas
Cartográfico
Foniatria no IE
Fotos e posteres, Setor de Foniatria do IE, anuários (1966 e 1968)
Imagem, textual

Hino do Instituto
Letra e Música ( instrumental para   banda)
Textual manuscrito, sonoro
História da instituição
Livro História do Instituto, Anuários (1966 e 1968), Arquivos do Instituto
Textual (bibliográfico)
Programas de Ensino
Programas de Ensino
Textual
Material pedagógico utilizados nas práticas
Murais parietais
Iconográfico
Gabinete de Física
Vidrarias, experimentos, inventário
Iconográfico, textual (manuscrito)
Alunos: Turma de 1955, Lucilia Tavares, Cecília Meirelles
Fichas de alunos, registros de diploma, documentos microfilmados
Textual, micrográficos.
Periódicos de alunos
Tangará, Estrela Azul
Textual
Coleções didáticas e Museu de História Natural
Murais parietais, artefatos do Museu de História Natural
Iconográfico
Comissão do Livro Didático
Trabalhos de alunos, livros
Textual (com imagens), bibliográfico.
Fonte: CEMI. Livro de Presença do Pesquisador
O quadro demonstra uma grande diversidade de temas que foram ou estão sendo pesquisados. Mostra, ainda, que a grande busca dos pesquisadores envolve documentos textuais embora existam pesquisas de itens iconográficos e de imagem, esta última principalmente quando envolve produções de cinema ou de séries        televisivas. Ainda que o CEMI tenha uma discografia razoável, até o momento não foi utilizada para pesquisas.
O Centro de Memória oferece ainda visitas guiadas ao acervo e ao prédio escolar, das quais já participaram alunos  da UERJ, UFRJ e PUC, através de seus alunos da graduação, com o objetivo de motivá-los para a pesquisa sobre a História da Educação e conhecimento do arquivo escolar. As visitas guiadas são feitas também com alunos da primeira fase do Ensino Fundamental do ISERJ, com o objetivo de contar a história institucional, fazer campanha de preservação do espaço físico escolar e valorizar o mobiliário e vestuário escolar como parte da identidade institucional.

Conclusão
Os arquivos escolares têm sido uma possibilidade concreta de novas fontes para pesquisas historiográficas sobre educação, possibilitando trazer à luz muitos aspetos do cotidiano que por vezes passam despercebidos, revelando, desta forma, a cultura escolar desenvolvida na instituição pesquisada. Assim, muitos Centros de Memória, como o CEMI, têm sido criados de modo a preservar e difundir o acervo existente.
Estes esforços têm possibilitado aos pesquisadores debruçarem-se sobre novas, e até então não conhecidas, fontes de pesquisa, mas este serviço não tem ainda o impacto necessário junto aos órgãos de fomento de modo que venha a permitir que os acervos possam ser mantidos pelas instituições que os originaram.
O rico acervo do Centro de Memória Institucional do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, por exemplo, tem possibilitado a inúmeros pesquisadores o acesso à cultura escolar dessa instituição formadora de professores há cento e vinte nove anos, mas apesar das possibilidades acadêmicas, há grandes obstáculos a serem ultrapassados dentre eles o apoio efetivo por parte das entidades financiadoras, para a constituição e manutenção destes arquivos escolares, dentro dos espaços que o geraram, ainda que a historiografia da educação os privilegie como novas fontes a serem investigadas.
site e o blog possibilitaram que pesquisadores de outros países e outros estados brasileiros conhecessem o acervo e dele fizessem uso para suas pesquisas.
Ainda há muito a fazer em termos de acessibilidade, no que tange ao arquivo escolar do ISERJ sob a guarda do CEMI, no entanto acredito que grande parte do acervo tem podido ser utilizado pelos pesquisadores e desta forma, cumprido seu papel de reconstituir, em diferentes temporalidades, os fazeres e a cultura desta escola.
           Atualmente  o CEMI foi extinto pela Direção Geral do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.
Referências Bibliográficas e Documentais

BRAGA, Rosa Maria de Souza. A Coleção de Cadernos de Caligrafia A Escrita Brasileira: a autora e a obra. Disponível em www.cemiiserj.blogspot.com, postado em 21 de dezembro de 2006.

CHARTIER, Roger. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura (séculos XI-XVIII). (trad. Luzmara Curcino Ferreira). São Paulo: Editora UNESP, 2007.

LOPES, Sonia de Castro. Oficina de mestres: história, memória e silêncio sobre a Escola de Professores do Instituto de Educação do Rio de Janeiro (1932-1939). Rio de Janeiro: DP& A; FAPERJ, 2006

MIGNOT, Ana Crystina Venancio. Um objeto quase invisível. In: MIGNOT, Ana Crystina Venancio (org.), Cadernos à vista: Escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008

MOGARRO, Maria João. Arquivos e educação: a construção da memória educativa. Revista Brasileira de História da Educação. Campinas: Autores Associados; CNPQ, n. 10, Jul./dez,2005

SANTOS, H.H.Meirelles dos. A Congregação da Escola Normal da Corte. Anais... V Congresso Brasileiro de História da Educação. Aracaju: SBHE/UFS, 2008. CD

______ . Pelos vapores do progresso: a implantação dos gabinetes de Física e Química na Escola Normal. Anais... IX Congresso Iberoamericano de História da Educação Latino-americana. Rio de Janeiro: SBHE/ UERJ, 2009. CD.

VIÑAO, Antonio. Os cadernos escolares como fonte histórica: aspectos metodológicos e historiográficos. In: MIGNOT, Ana Crystina Venancio (org.), Cadernos à vista: Escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008

CEMI. Arquivos do Instituto de Educação. Rio de Janeiro: Instituto de Educação/ Prefeitura do Distrito Federal, 1934

_____ . Livro de correspondências do Colégio de Aplicação (1930 – 1936)
_____ . 3ª. Via de Contas. 1886-1890
_____ .Livro de Presença do Pesquisador (2006- ...)


[1] Criou e coordena o Centro de Memória Institucional (CEMI) do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro. Mestranda da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPEd/UERJ) na linha de pesquisa Instituições, Práticas Educativas e História.
[2] A instituição hoje designada ISERJ foi a Escola Normal da Corte (1880-1889), vinculada ao Ministério do Império; Escola Normal da Capital Federal (1890 – 1932) vinculada ao Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos e posteriormente à Prefeitura do Distrito Federal; Instituto de Educação (1932-1960), ainda vinculado à Prefeitura do Distrito Federal; Instituto de Educação do Estado da Guanabara(1960-1975), vinculado à Secretaria de Estado de Educação do Estado da Guanabara; Instituto de Educação do Estado do Rio de Janeiro (1975-1997), vinculado a Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro; Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (1997- ...) vinculado a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, através da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC).
[3] Nota fiscal da Nicolau Alves & Co, 1886. Foi utilizada a grafia original.
[4] Catalogados no acervo Darcy Motta.
[5] A Universidade do Distrito Federal (UDF), criada em 1935, incorporou o Instituto de Educação através da Escola de Professores. Ver LOPES (2006).
[6] Ver SANTOS (2008).
[7] Ver SANTOS (2009).
[8]  O site era  o www.cemiiserj.oi.com.br e o blog é www.cemiiserj.blogspot.com
[9] O site está inativo desde julho de 2009, por falta de profissional que o mantenha atualizado.
[10] Postado em 21 de dezembro de 2006.
[11] Dentre outros materiais foram  doados:álbuns de formatura, broches, abotoaduras, estrelas de seriação, fotos, filmes do acervo da TV Educativa, etc.
[12] Cf. Arquivos do Instituto de Educação (1934)
[13] Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada.

Qualquer informação pode ser disponibilizada para fins acadêmicos, desde que citada a fonte.
CITAÇÃO:
SANTOS, Heloisa Helena Meirelles dos.Centro de Memória Institucional: a cultura escolar nos arquivos. In LOPES,Sonia de Castro Nogueira.(curadora)Exposição Um Olhar sobre o Instituto de Educação: entre acervos, memória e história. Rio de Janeiro:UFRJ/ ISERJ/FAPERJ, 2009.

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